Só metade da população usa cinto no banco traseiro
O acidente que vitimou o ex-BBB Rodrigo Mussi em São Paulo, expõe um grave problema que compromete a segurança viária: a falta de uso do cinto de segurança no banco traseiro. Rodrigo sofreu fraturas múltiplas, traumatismo craniano, passou por cirurgia e está internado em estado grave no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
O ex-BBB viajava em um carro por aplicativo que perdeu o controle e bateu na traseira de um caminhão, na Marginal Pinheiros.Segundo informações preliminares, Rodrigo estaria sem cinto de segurança no banco de trás. Em entrevista, o motorista afirmou não se lembrar de como o acidente aconteceu e disse acreditar que tenha cochilado. Com o impacto, Rodrigo foi projetado para fora do carro.
Apesar de obrigatório, apenas 54,6% da população usa o equipamento no banco traseiro, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE, divulgada em 2021. “Os passageiros têm a falsa sensação de que o banco da frente sirva como proteção em caso de acidente. Só que a força que uma pessoa recebe em uma colisão é algo em torno 35 vezes o seu peso e não há banco que possa pará-la. Quando há uma pessoa no banco da frente, o resultado pode ser ainda mais grave: o passageiro projetado com o impacto esmaga a pessoa sentada à frente e os dois podem ficar gravemente feridos”, comenta o diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra.
Ex-BBB estaria sem cinto de segurança durante a corrida (Foto: Reprodução/TV Globo)