As principais diferenças entre terapia de reposição e ciclos de testosterona
É comum que, ao se aproximar dos 40 anos de idade, os níveis de testosterona caiam, causando diminuição da libido, disfunção erétil, diminuição da energia, cansaço crônico, perda de memória e, até mesmo, diminuição da qualidade de vida. Neste sentido, a reposição hormonal masculina pode ser o tratamento mais efetivo.
A terapia de reposição de testosterona é indicada, principalmente, para o tratamento da andropausa, distúrbio hormonal natural que surge em homens a partir dos 40 anos, causando, além dos problemas citados anteriormente, irritabilidade e ganho de peso.
Embora o assunto seja relevante, ele não é amplamente discutido pela sociedade. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia – SBU, mais de 57% dos homens nunca ouviram falar em andropausa e 71% desconhecem seus sintomas. O levantamento foi realizado com 3.200 homens com mais de 35 anos em oito capitais brasileiras, sendo elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Recife e Curitiba.
De acordo com o Dr. Igor Barcelos, médico Endocrinologista e Metabologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM, existem alguns tratamentos que se diferenciam uns dos outros. “A TRT, por exemplo, que é a terapia de reposição de testosterona, é indicada quando os níveis do hormônio estão baixos e não conseguem alcançar os níveis fisiológicos normais, que ficam entre quatrocentos e mil. O objetivo desse tratamento é, justamente, melhorar a disposição, a energia, a libido, as ereções e fazer com que o homem voltar a produzir o que ele produzia de forma normal”, pontua.
Por outro lado, existem metodologias que usam a testosterona com outros objetivos que não estão, necessariamente, relacionados à falta de produção do hormônio. “Os ciclos de testosterona, por exemplo, se baseiam no uso de doses acima da média, que passam de mil. O principal objetivo, nesse caso, é ganhar massa muscular, anabolizar, hipertrofiar e queimar gordura. Ou seja, é o uso da testosterona sem nenhuma relação com a falta de produção do hormônio, mas com o intuito de ter um aumento de massa muscular”, finaliza o especialista.
– Agência Brasil