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Os bloqueios de estradas no Paraná em 2022 e início de 2023

Os bloqueios de estradas no Paraná em 2022 e 2023 aconteceram em  protesto de grupos descontentes com a eleição de Lula para a presidência. Estes manifestantes exigiam uma intervenção militar e a anulação das eleições para favorecer o candidato derrotado, Jair Bolsonaro. Eles não reconheciam o resultado das eleições.

A região de Palmeira, que inclui a Colônia de Witmarsum, foi um ponto chave pela posição estratégica e pela mobilização de líderes ligados à política. Naquele local era possível paralisar totalmente o acesso ao interior pelas BRS 277 e 376 , e principalmente para Curitiba e o Porto de Paranaguá, por onde sai a exportação e chega a importação de produtos.

Estes grupos de líderes dos moradores da região defendiam a tomada do poder por Jair Bolsonaro, o candidato derrotado. E por este motivo  organizaram seguidos bloqueios, criando extensas filas. A produção e o comércio do Paraná foram  gravemente afetados na época. E até surgiu uma possível proposta de lei em que os manifestantes passariam a ter que pagar pelos prejuízos causados. 

Além da BR-277 e BR-376, outras importantes rodovias que cortam a região sul do Brasil tiveram problemas, afetando as cidades, o comércio e a índústria. Em algumas dessas rodovias, a situação foi mais tensa, com os bloqueios causando transtornos para o transporte de cargas, deslocamento de pessoas e até afetando o abastecimento de mercadorias. E mantendo trabalhadores e famílias isolados em seus veículos por longos períodos. A ação das forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, precisou ser utilizada para desbloquear as vias e garantir a circulação.

Esses bloqueios ocorreram principalmente em outubro, novembro e dezembro de 2022, mas algumas manifestações também se estenderam ao longo de 2023, conforme voltavam os grupos que se opunham ao governo eleito. Barreiras, fogo e ameças se repetiam nas rodovias.

Essas ações de bloqueio nas estradas tiveram um grande impacto na economia e na mobilidade no Paraná, gerando muita controvérsia, prejuízos e discussões sobre o uso do direito de manifestação e os limites dos protestos.

 

Witmarsum foi um ponto estratégico para os mobilizadores.

Na foto está o Colégio Fritz Kliewer, no centro da colônia. 

 

 

Redação

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