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Megaoperação combate crime organizado na divisa do Paraná e São Paulo

A Megaoperação Divisas Integradas, desencadeada pelas Secretarias da Segurança Pública do Paraná e do estado de São Paulo, foi iniciada na manhã desta terça-feira com ações de fiscalização, abordagens, pontos de bloqueios e cumprimento de mandados judiciais. O objetivo é combater organizações criminosas, o tráfico de drogas, armas, contrabando e descaminho, além de furtos e roubos de cargas, além de outras atividades ilegais na região da divisa dos dois estados.
Com a participação de aproximadamente 7,8 mil policiais de forças de segurança estaduais e nacionais, a ação conta com 20 pontos de bloqueio na área da divisa. Com o auxílio de aeronaves e de cães de faro, a fiscalização inclui terminais rodoviários, veículos terrestres e aquáticos e empresas de materiais controlados.
Além dos policiais e agentes de segurança pública, são empregadas 2,1 mil viaturas dos dois estados, 21 aeronaves, seis drones, 18 cães e 11 embarcações. As viaturas atuam nas ações preventivas e ostensivas nos pontos de bloqueio e no cumprimento de mandados judiciais.
O secretário da Segurança Pública do Paraná, Romulo Marinho Soares, ressaltou que essa atuação conjunta vai garantir maior precisão no combate ao crime organizado. “Montamos um cinturão, um grande reforço na área de fronteira entre Paraná e São Paulo para impedir a atuação do crime organizado e combater com maior afinco o tráfico de drogas, contrabando e descaminho. E isso só é possível por meio de muita parceria e integração”, completou.
Dos 20 pontos de bloqueio, dez ficam a cargo da Polícia Militar de São Paulo, sete da Polícia Militar do Paraná e outros três da Polícia Rodoviária Federal.
As atividades no estado de São Paulo são realizadas a partir do eixo das rodovias Raposo Tavares (SP-270) Régis Bittencourt (BR-116) e Transbrasiliana (SP-153), e avançam para as demais regiões a partir dos limites territoriais entre os dois estados. Já no Paraná, acontecem também a partir da BR-116, em Campina Grande do Sul, e seguem até a cidade de Diamante do Norte, na PR-323.
“Integração é a palavra de ordem hoje no combate à criminalidade, em especial às organizações criminosas. O trabalho conjunto entre as forças policiais e demais órgãos estaduais e federais é a chave para que essas ações de segurança sejam cada vez mais eficientes, eficazes e efetivas na proteção das pessoas”, afirmou o coordenador do Centro de Operações Integradas (COI) da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o general de brigada Carlos Saú.
Integram a megaoperação representantes das polícias Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros do Paraná e de São Paulo, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Serão cumpridos mandados judiciais nos estados e 20 pontos de bloqueio na região da divisa.
PARANÁ – No Estado atuam o Departamento de Inteligência do Paraná (Diep), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), Batalhão de Operações Aéreas (BPMoa), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Fronteira (BPFron), o 2º Comando Regional da Polícia Militar, responsável pelo Norte Pioneiro e Norte do Estado, o 3º Comando Regional da Polícia Militar, responsável pela região Noroeste, e o 6º Comando Regional da Polícia Militar, correspondente à Região Metropolitana de Curitiba.
Por parte da Polícia Civil, responsável pela Polícia Judiciária, participam representantes das delegacias de toda a região da divisa com São Paulo. Também integram a operação a 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, a 12ª Subdivisão Policial de Jacarezinho e a 11ª Subdivisão Policial de Cornélio Procópio, além do Tático Integrado de Grupos de Repressões Especiais (Grupo Tigre), Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Grupamento de Operações Aéreas (GOA) e o Núcleo de Operações com Cães (NOC). Todas as ações contarão com o apoio da Polícia Científica do Paraná.
SÃO PAULO – Em São Paulo, participam das atividades os representantes dos batalhões territoriais sediados nas regiões envolvidas, assim como os comandos de Policiamento de Choque (CPChq), Ambiental (CPAmb) e da Rodoviária (CPRv), Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) e o Corpo de Bombeiros.
Também estão envolvidos a Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) e os departamentos estaduais de Investigações Criminais (Deic) e de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc); os departamentos de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), de Operações Policiais Estratégicas (Dope) e de inteligência da Polícia Civil (Dipol), além dos departamentos de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro) e das regiões de Bauru, Vale do Ribeira, Sorocaba e Presidente Prudente.
Por parte da Polícia Federal foram disponibilizados pessoal e equipamentos do Grupo de Bombas e Explosivos para a fiscalização de armamentos, explosivos e materiais controlados, como nitrato de amônia. Toda a parte de fiscalização será feita também por representantes da Polícia Civil do Paraná e outras equipes.
INTELIGÊNCIA – A megaoperação é acompanhada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), que conta com estrutura adequada com câmeras e apoio de representantes das instituições e dos órgãos de inteligência. A sala de controle pertence ao Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul).  AEN

 

Redação

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