ECONOMIA

Dez orientações para negociar dívidas em tempos de endividamento alto

Dez orientações para negociar dívidas em tempos de endividamento alto
Dez orientações para negociar dívidas em tempos de endividamento alto
As crises enfrentadas nos últimos anos impactaram nas movimentações financeiras da maior parte sociedade, tendo reflexo na economia em geral e fez com que muitos consumidores se endividarem ou não tenham como liquidar as dívidas já existentes.
Com isso, o percentual de famílias endividadas é de 79,3% em setembro, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “A situação realmente é preocupante, mas também se apresenta como uma oportunidade, pois, onde se tem muitas pessoas devendo se tem também muitas empresas também querendo receber. Isso faz com que o momento seja bom para negociação”, explica Afonso Morais.
Veja, a seguir, algumas dicas que Afonso Morais preparou para ajudar a negociar com os credores em tempos de crise:
  • Organize as finanças para visualizar o valor das suas despesas, pelo menos, pelos próximos três meses, incluindo todas as dívidas já existentes.
  • De acordo com o que você tem de reserva financeira disponível e com as previsões de entradas no caixa, saberá quanto de dinheiro pode destinar para o pagamento das despesas já existentes
  • Procure todos os credores e proponha uma renegociação, em primeiro lugar solicite um aumento de prazo para pagamento, aumentando o prazo de pagamento e diminuindo o valor mensal das parcelas, colocando na mesa o valor que você tem disponível para parcelar.
  • Com atual situação da pandemia, com a redução dos negócios, emprego e da atividade econômica, os credores estão mais flexíveis em renegociar a dilação de prazos de pagamento, sem aumentar a parcela.
  • O importante é saber quanto você pode pagar para fazer com que a negociação atinja esse patamar. Caso contrário, você pode não conseguir honrar o novo acordo.
  • Nas negociações, é possível utilizar alguns argumentos jurídicos, tais como: Teoria da imprevisão, caso fortuito e força maior, modificação de cláusulas contratuais, pode ser interessante procurar uma consultoria jurídica para as melhores formas de concluir um acordo.
  • Priorize o pagamento das dívidas relacionadas a serviços essenciais ou aquelas que tenham uma taxa de juros mais alta. Essas devem ser liquidadas primeiro.
  • Reveja os contratos assinados com seus credores: em muitos casos já existem cláusulas que preveem medidas especiais em casos extraordinários, como é o que estamos vivenciando agora. Se o documento contemplar algo nesse sentido, você pode utilizar essa cláusula para recorrer ao credor.
  • Reveja seus gastos e seu custo de vida. Isso pode ajudar a evitar que se contraia dívidas maiores com os fornecedores já existentes.
  • Identifique as despesas que podem ser cortadas nesse período para que você tenha mais recursos para liquidá-las.
“Em momentos como este, apenas o que é essencial deve permanecer, para que se atravesse a situação de forma mais fortalecida e para que se posso recuperar a adimplência o mais breve possível”, finaliza Afonso Morais.

– Liberação da imprensa


Redação

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