ECONOMIA

Bancos federais baixam juros e aumentam crédito para dar liquidez à economia

Em uma entrevista coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, anunciou que o banco já emprestou R$ 20 bilhões aos clientes para enfrentar a crise econômica em decorrência do coronavírus (Covid-19). Ao todo, a instituição já injetou na R$ 111 bilhões em recursos na economia. “Vamos continuar reduzindo juros, aumentando prazos para pagamento e dando liquidez para a economia. O banco de todos os brasileiros sempre vai ajudar a todos. Somos o banco, em especial, dos mais humildes”, enfatizou Guimarães.
Segundo o presidente da CEF, todas as linhas de crédito da instituição terão taxas reduzidas. “O cheque especial, que ninguém poderia admitir ser cobrado 14% ao mês, ontem chegou a 2,9% ao mês. É caro, queremos reduzir mais, mas fazemos matematicamente para não acontecer o que aconteceu há 10 anos, quando a Caixa precisou de dinheiro do Tesouro”, lembrou.
O rotativo do cartão de crédito também foi diminuído, para 2,9% ao ano. “Ainda está caro e provavelmente vamos diminuir mais. A população em geral vai ter mais dinheiro sobrando pra pagar contas”, afirmou Guimarães.
A Caixa também vai operacionalizar o pagamento do auxílio emergencial de três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a emergência de saúde pública de importância internacional em decorrência do coronavírus. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional e regulamentado por decreto presidencial.
Santas Casas
Dentre as novas medidas anunciadas pelo Governo Federal está a liberação de uma linha de financiamento da Caixa Econômica Federal de R$ 5 bilhões para as Santas Casas de todo o País, com uma taxa de juros anual de 10%. “Até pouco tempo [o juros para elas] era 20%. Agora, a taxa passará automaticamente para 10%”, destacou o presidente da República, Jair Bolsonaro. “Vamos continuar reduzindo juros, aumentando prazos para o pagamento e dando liquidez para a economia”, complementou o presidente da Caixa,  Pedro Guimarães.
Empresas de Saúde
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai liberar uma linha de crédito emergencial para as empresas de saúde. “Essa linha será disponibilizada na próxima semana e nós já temos 30 empresas mapeadas para receber esses recursos”, destacou o presidente do banco, Gustavo Montezano. Segundo ele, a grande vantagem dessa linha é uma flexibilização extrema em prazos, garantias e prazos.

Secom

Redação

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