PARANÁSUL BRASILEIRO

Após 20 anos de pesquisa, paranaense lança o livro “Polacos do Brasil”

Ulisses Iarochinski lanã “Polacos do Brasil” um livro literalmente pesado. Com 660 páginas pesa 1 kg e 580 gramas no formato 20,32 x 3,78 x 25,4 cm. O livro levou 20 anos de pesquisas para ser finalizado. Trata-se de quase uma “bíblia” sobre os imigrantes polacos no Brasil.Com ele, Iarochinski completa uma trilogia iniciada com “Saga dos Polacos”, em 2000, e seguida de “Polaco”, em 2010. Iarochinski vem estudando e escrevendo sobre os polacos e a Polônia desde a década de 80, em jornais, revistas e livros. Também fazendo reportagens, documentários e programas na televisão e no rádio. Até peças de teatro chegou a participar, como ator, em Cracóvia. Este ano já publicou “Terras da Polônia” que se soma a outros cinco livros sobre a polonidade no Brasil.
“Polacos do Brasil” é o que demandou mais tempo de pesquisa: cerca de 20 anos. “Ambicioso, quis confrontar informações, teses e livros que fui lendo ao longo dos anos. Decidi enfrentar algumas verdades sacramentadas, tais como o marco inicial da imigração no Brasil e o número efetivo de imigrantes polacos assentados no país”, confessa o escritor.
O resultado é uma obra que desvenda a presença de colônias polacas no Espírito Santo muito antes dos dois grupos que chegaram, em Brusque, e revela outras em Goiás, São Paulo e nos três Estados do Sul que nunca foram mencionadas. Aponta que os polacos começaram a chegar ao Brasil, quando o português Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro, em 1500. A primazia do feito coube ao intérprete de várias línguas do oriente, Kacper, rebatizado Gaspar da Gama. Iarochinski confirma que o polaco da cidade de Poznań, na Polônia, foi quem primeiro pisou nas areias brasileiras.
“A pretensão era modesta no início, publicar um livro a cada dez anos, mas aí veio a pandemia e a terceira publicação foi sendo adiada. Por outro lado, permitiu encontrar listas dos primeiros assentados em colônias que estavam perdidas. Ainda faltam muitas outras relações de imigrantes polacos, mas isto é trabalho para outros escritores. “Saga dos Polacos” cumpriu e continua cumprindo esta missão de estimular novos estudos, pesquisas e publicações de outros autores. Espero que “Terras da Polônia” e “Cruz Machado” publicados, neste 2022, sirvam de estímulo para outros darem o reconhecimento que aetnia polaca merece no Brasil”, explica Iarochinski.
Para aqueles que buscam o reconhecimento da cidadania polaca e da carteira de polaco há capítulos no livro sobre grafias corretas de nomes e sobrenomes em idioma polaco. O livro “Polacos do Brasil – a etnia em números e sobrenomes” está disponível para venda no site da amazon.com

– Bem Paraná

Redação

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