“Enquanto a atual política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela Petrobrás, não mudar, os preços dos combustíveis continuarão a subir e a inflação a explodir. O PPI, usado para reajustes, se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, sem levar em conta que o Brasil produz internamente cerca de 90% do petróleo que consome”. A afirmação é do coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, ao comentar a carta de governadores de 20 estados em resposta às acusações do presidente Jair Bolsonaro que culpa o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela alta dos preços.
Bacelar destacou que, de janeiro a agosto, a Petrobrás reajustou a gasolina em suas refinarias em 51%. No diesel, o aumento nas refinarias já é de 40%, mesmo porcentual de alta no gás de cozinha. “Os efeitos em cascata dos reajustes dos combustíveis atingem duramente todos os setores da economia, com a combinação do desemprego elevado e inflação em alta”, afirmou. -FUP
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