MEIO AMBIENTE

Primeira escola técnica de operação florestal do Brasil está em Ortigueira, no Paraná

Com capacidade para 800 alunos e funcionamento em tempo integral, a escola aumentará a qualidade do ensino profissionalizante e as perspectivas de acesso dos jovens ao mercado de trabalho
O Centro Estadual de Educação Profissional Florestal e Agrícola de Ortigueira (PR), primeira escola técnica de operação florestal do Brasil, tem potencial para projetar o município no âmbito nacional da educação e consolidar a vocação florestal e agrícola da região. Com investimento total de R$ 35 milhões, a criação do Centro é uma parceria entre o Governo do Estado do Paraná, a Prefeitura Municipal de Ortigueira e a Klabin.
O  Paraná concentra 13% do total de florestas plantadas do Brasil, setor que possui alto potencial de crescimento. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), os projetos relacionados ao aumento dos plantios de florestas, ampliação de fábricas e novas unidades que trabalham com matéria-prima florestal são estimados em cerca de R$ 32,9 bilhões, entre 2020 e 2023. Além disso, de acordo com a Instituição, o setor florestal é responsável por 3,8 milhões de empregos diretos e indiretos. “A nova escola é um marco para o sistema educacional do Paraná e vai oferecer cursos que não existem hoje no País. Formará operadores de máquinas florestais e mecânicos de máquinas pesadas, profissões em que não há oferta de profissionais em todo o Brasil. Além da inspiração pedagógica de escolas de renome, da Suécia e Finlândia, ela terá equipamentos modernos para aulas práticas e uma gestão inovadora, com parcerias com as maiores empresas do setor. Tudo isso nos dá a certeza de que os profissionais formados serão importantes para o crescimento do setor de base florestal do Paraná e do Brasil”, declara José Totti, diretor Florestal da Klabin.
O ano letivo de 2020 começará com o quadro de professores completo, com 25 profissionais, sendo que uma parte é composto por colaboradores da Klabin. Além disso, quatro turmas de alunos já estão fechadas e 83% deles são ortigueirenses. O projeto pedagógico do Centro é baseado no modelo escandinavo, o que torna inédito o formato de profissionalização da escola técnica, com um sistema de educação de qualidade e referência, que traz diversos benefícios para a comunidade, principalmente no que se refere à empregabilidade e mercado de trabalho. Escolas técnicas da Suécia e Finlândia já manifestaram interesse em realizar intercâmbios futuros de alunos e professores e algumas empresas do setor agroflorestal também se comprometeram a conceder estágios supervisionados aos alunos.
Com área total de 37 mil m², a infraestrutura construída conta com salas de aula, quadra poliesportiva e laboratórios de biologia, mecânica, solos e de corte e afiação. Também será instalada uma biblioteca especializada completa e modernos equipamentos que serão utilizados nos cursos, como simuladores, tratores florestais articulados, processadores e colheitadeiras motorizadas.
“Esta inauguração é a realização de um sonho, que com muito trabalho conseguimos tornar possível: ter em Ortigueira uma escola, que é única na América Latina, e vai possibilitar uma educação de qualidade mundial a nossos estudantes e proporcionar o acesso a empregos qualificados e de alta tecnologia”, afirma a prefeita de Ortigueira, Lourdes Banach.
Centro Estadual de Educação Profissional Florestal e Agrícola
A escola possui capacidade para 800 alunos e oferecerá, inicialmente, três cursos: técnico em Operações Florestais, técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas e técnico em Agronegócio, que serão oferecidos nas modalidades Integral – concomitante com o ensino médio – e Subsequente – quando o aluno já possui o ensino médio. Cerca de 300 vagas são oferecidas em regime de internato e semi-internato, o que possibilita o ingresso de estudantes de diferentes regiões do País.
Sobre a Klabin
A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais e única companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff. Fundada em 1899, possui 18 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Somente no Paraná, gera mais de 10 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais.
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Redação

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